Os corais iluminam o caminho para uma parceria saudável

Luz fluorescente atrai microalgas

Os corais sabem como atrair boa companhia. Um estudo mostrou que os corais fornecem uma luz verde fluorescente tentadora que atrai microalgas móveis conhecidas como zooxantelas, que são cruciais para a construção de uma parceria saudável.

Um novo estudo liderado por pesquisadores do Instituto Nacional de Biologia Básica do Japão e o Centro ARC de Excelência em Estudos de Recifes de Coral da Universidade James Cook (Coral CoE) lança uma nova luz sobre o mecanismo, coral e zooxantela, por exemplo, depois que um evento de branqueamento se reúne.

"A maioria os corais de recife não podem funcionar sem a zooxantela – uma alga simbiótica”, diz Shunichi Takahashi, do Instituto Nacional de Biologia Básica. "Após o branqueamento em massa dos últimos anos, as imagens de corais brancos branqueados foram generalizadas, em oposição a corais saudáveis ​​e de cores vivas. A principal diferença entre os dois é a abundância de zooxantelas no tecido do coral, sem zooxantelas suficientes para que o os corais se comunicam através da fotossíntese Nutrientes, deixando o coral sem fome."

"Trinta por cento dos corais recebem as zooxantelas de seus pais, os outros setenta por cento precisam de outro mecanismo," disse o co-autor Professor Andrew Baird do Coral CoE.

Mas o que une os organismos? Os corais são criaturas estacionárias, mas as zooxantelas podem mover-se livremente na água. O estudo mostra que os corais desenvolveram uma habilidade astuta para atrair as microalgas.

Inspecionando o cálice do coral Echinophyllia aspera, os pesquisadores descobriram que a "luz fluorescente" verde emitida pelos corais sob certas condições pode sinalizar as microalgas no água se aproxime: um processo conhecido como "fototaxia positiva".

"Nossa pesquisa identifica uma nova ferramenta de sinalização biológica que mostra o sucesso de uma relação que é essencial para ecossistemas saudáveis ​​de recifes de corais,< /i>", disse o Prof. Baird.

O novo estudo intitulado "A fluorescência verde de hospedeiros cnidários atrai algas simbióticas" foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.